terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

navagando

do alto
se vê o
mar que
navega.

o condor
altivo do
alto olha,
estratosférico.

feérico fere
o olho que
o mar vigia,
a noite.

a sobração

quando a sobra
soma o assombro
madrugada rara.

finagulha

pontiagudos
vazam sangue
e a palavra.

noturno

a silhueta
no tempo
me anoiteceu.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

humanapoeira

se somos
tão pequenos
mas miramos
o universo,
cravado pé
no solo só
nos resta
revolucionar.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

verboi

o trago e
o prazer.
o fazer
e o prazo.

dormindo

adormeci
em cima
da poesia
sonhei um
verso e
amanheci
sob a prosa.

versado

o verso
adverso
submerso
re verso

diuturno

meu cancer
é o trago
cotidiano

sempreigual

re pe
ti ti
voverso

domingo, 5 de fevereiro de 2012

no hay la paz

donde
estas
La Paz?