este ano
envelheci
quatro mas
descobri
a vida
inteira.
sábado, 31 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
a eles
à vos
revolucionários
da boa hora,
que ficaram
para trás.
apologetas
do falso
novo mundo,
o capitalismo.
vos, purulentos,
podres, fétidos,
ricos, acumuladores
da mentira fácil,
do dinheiro,
a vocês todos doentes,
exploradores, ladrões
do tempo livre,
carcereiros da mudança,
senhores.
possuidores de vidas,
vocês imundos,
nobres,
burgueses.
revolucionários
da boa hora,
que ficaram
para trás.
apologetas
do falso
novo mundo,
o capitalismo.
vos, purulentos,
podres, fétidos,
ricos, acumuladores
da mentira fácil,
do dinheiro,
a vocês todos doentes,
exploradores, ladrões
do tempo livre,
carcereiros da mudança,
senhores.
possuidores de vidas,
vocês imundos,
nobres,
burgueses.
domingo, 16 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
povoeta
um brinde
e uma ode
ao poeta
de esteio.
os que não
vingaram,
aos pobres
poetas, os
desmerecidos.
os que sequer
sabem que
poetas são.
que tem suas
palavras
roubadas
pelos poetas
maiores, que
nem o dia-a-dia
da poesia têm,
um brinde a estes
poetas que cospem
a poesia, que
vagam palavra
errática inventando
a língua nova.
um salve
a estes poetas
imaturos
dos ônibus, filas,
praças, tresloucados
do jardim.
ao poeta da faxina,
o poeta coveiro e
o pedreiro e outros
ainda.
a esta poesia
da hora vaga,
do analfabeto,
da lingua viva,
igrafável,
não correspondente,
ateórica,
meteória,
dialética,
feita aos
tropeços do erro,
mundo dos vivos.
a este poeta imenso,
de vozes únicas
aos milhares,
a minha cortesia,
esta palavra
pouca, mal rimada
com voz rouca,
a nossa poesia.
e uma ode
ao poeta
de esteio.
os que não
vingaram,
aos pobres
poetas, os
desmerecidos.
os que sequer
sabem que
poetas são.
que tem suas
palavras
roubadas
pelos poetas
maiores, que
nem o dia-a-dia
da poesia têm,
um brinde a estes
poetas que cospem
a poesia, que
vagam palavra
errática inventando
a língua nova.
um salve
a estes poetas
imaturos
dos ônibus, filas,
praças, tresloucados
do jardim.
ao poeta da faxina,
o poeta coveiro e
o pedreiro e outros
ainda.
a esta poesia
da hora vaga,
do analfabeto,
da lingua viva,
igrafável,
não correspondente,
ateórica,
meteória,
dialética,
feita aos
tropeços do erro,
mundo dos vivos.
a este poeta imenso,
de vozes únicas
aos milhares,
a minha cortesia,
esta palavra
pouca, mal rimada
com voz rouca,
a nossa poesia.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
noventanos depois
é preciso cantar a vida
enquanto a mudamos,
pra desfazer o encanto
contra o qual lutamos.
ao maiaka
enquanto a mudamos,
pra desfazer o encanto
contra o qual lutamos.
ao maiaka
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
sem tudo
minha memória
é um bairro,
meu pensamento
tem cercas,
andava como
vaca criada,
agora como
água represa.
é um bairro,
meu pensamento
tem cercas,
andava como
vaca criada,
agora como
água represa.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
versolivre
vida como eu te amo
teus versos avessos
gestos restos ecos
do que pude saber
a tua alma esta viva
que me mostrou em
palavra imagem sangue
o teu versolivreforma
de viver a minha vida.
teus versos avessos
gestos restos ecos
do que pude saber
a tua alma esta viva
que me mostrou em
palavra imagem sangue
o teu versolivreforma
de viver a minha vida.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
guayasamin
nem tudo cala na américa.
tampouco n'áfrica.
o povo índio não cala.
o exilado negro não cala.
a poesia das cores não cala.
os continentes estão
inscritos na nossa cara.
que se calem os invasores.
tampouco n'áfrica.
o povo índio não cala.
o exilado negro não cala.
a poesia das cores não cala.
os continentes estão
inscritos na nossa cara.
que se calem os invasores.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
aquela luta
quando foi?
junho, dois
mil e sete.
quantos eram?
cento e doze,
todos jovens.
O que faziam?
lutavam.
junho, dois
mil e sete.
quantos eram?
cento e doze,
todos jovens.
O que faziam?
lutavam.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
encontronírico
encontrar
num sonho
abraçar
dar notícias
do frio
um motivo
pra lutar
ser uma
mensagem viva
nos teus sonhos
materialistas
num sonho
abraçar
dar notícias
do frio
um motivo
pra lutar
ser uma
mensagem viva
nos teus sonhos
materialistas
sábado, 4 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
quatro nós
finge que
sossega.
a sós, cega.
mas só
desassossego.
eu cego, vejo.
desejo.
mas continuo,
reto.
sossega.
a sós, cega.
mas só
desassossego.
eu cego, vejo.
desejo.
mas continuo,
reto.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
viva
viva a falta
de educação.
o negócio
mal feito.
a pergunta
não respondida.
comida mofada.
louça lavada.
piada perfeita.
e a vontade de
rir.
de educação.
o negócio
mal feito.
a pergunta
não respondida.
comida mofada.
louça lavada.
piada perfeita.
e a vontade de
rir.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
nossos meses
naquele março
primaveril
não imaginavam
um fevereiro,
sequer outubro.
não suspeitaram
maio em abril.
alguém previu
este janeiro?
não basta
uma data, mês,
anos até, não
nos interessam.
construiremos
por séculos
um calendário
inteiro. novo.
primaveril
não imaginavam
um fevereiro,
sequer outubro.
não suspeitaram
maio em abril.
alguém previu
este janeiro?
não basta
uma data, mês,
anos até, não
nos interessam.
construiremos
por séculos
um calendário
inteiro. novo.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
vintecinco
os mitos
e os anos
da vida.
nesta data
que grita:
os amigos
atados, e
os dedos
atolados
na ferida.
e os anos
da vida.
nesta data
que grita:
os amigos
atados, e
os dedos
atolados
na ferida.
domingo, 27 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
circo futurista
no meu
peito tem
um rasgo.
uma lona
de circo
velho.
devassado
o picadeiro.
subversivo
o palhaço.
peito tem
um rasgo.
uma lona
de circo
velho.
devassado
o picadeiro.
subversivo
o palhaço.
quarta-feira, 9 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
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