quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

uvas rubras sírias

as uvas
do país
vizinho
não tem
servido
a vinho,
senão
apenas
vertido
sangue
a olhos
vivos.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

quem eu

a poesia é o
depósito do
eu. não este
alguém, mas
o eu poético.

sonar

bom som
sono bom
bonsonhos

tristesse

o fato:  não consigo  ser
desapegado.
resgato no ato  o  querer
desesperado.
calo, mas o faço como se
fosse gritá-lo.

domingo, 9 de dezembro de 2012

nossa narrativa

te dei meu melhor
roteiro: por você
meu amor flui inteiro.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

asas insônes

o besouro louco
bate o teto
pouco do quarto
madrugada
adentro acordado

confudopado

benzodiazepínicos,
morfínicos
                 infinitos,
extirpem  os  
                  indícios
desses      amores
en    torpe   cínicos.

florindo

treze rosas em meio
a heras, ao menos
no jardim é primavera.

sábado, 1 de dezembro de 2012

utilidades

tristeza
devia
ser letal.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

incontestável

um teste:
a rima
inconteste.

em júpiter

silêncio profundo
hoje a lua é
o assunto do mundo

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

g r a v i d a d e

peso é coisa
determinada
sentimento é
algo parecido
com  o  nada.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

morrente

ouviram na janela:
'morreu a poesia
concreta'.
responderam ao
esteta: 'morta ela
vivo o poeta'.

mareando

o que acha
que escrevo.
em que faixa
eu te espero.
maré baixa
e desespero.

reversado

o verso,
reserva
inverso.

reserva,
versa e
reversa.

inverte,
prosa e
resolve.

ondeando

a estrada, está
no feminino
e caminho, no
masculino.

novos poemas velhos

  reviver velhos
           poemas
ser novo poeta

empapelados

em par pelados
coloco no envelope
postais guardados.

duas moças

entre
vistas
foram
todas
re
visadas

gruda

vixe,
pisei
no
pixe.

insatisfeito astro

a lua tá cheia
de que?
brilha no céu,
olham
acima pra ver.
ah lua
metida, agarra
nuvem
vai se esconder.

egóico

não nego ser
       poeta é
puro ego.

lab.rinti.tico

poema é
um labirinto:
minto
inspirado em
Borges:
a charada
é o caminho
do mito.

novo ato

todos os velhos fatos
insolúveis em verbo,
dissolvem-se em atos.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

politicólogos

reunidos egos
cada qual com
argumento que
o transcende:
discutem,
debatem,
consentem.

terrificado

cavo a cova
e me enterro

sábado, 24 de novembro de 2012

tempojá

vontades loucas
a vida curta
as horas poucas

enrosco

quando sua perna
enrosca a minha
tudo s'encaminha.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

elementar

sob aguá cristalina
insolúvel carolina,
submersa menina.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

efeito colateral

não se escolhe
impune-mente
a poesia.

ela impregna,
re-colhe o que havia
de sã-na-mente.

desvia rota guia,
confunde
noite com dia.

plano cartesiano
vira um
sonho fantasia.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

sentindo

totalmente perdido
buscando
o poema escondido

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

portrait

me contrate,
eu retrato
o insensato.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

sobre-viveremos

ficamos velhos
e feios, mas
o que acontece
com o humor?

tanto faz

a vida muda
de repente
muda a vida

mudalma

minh'alma calada
não consigo
manter calma.

nunca pára

durante a noite
pêlos crescem,
liquidos descem,
juntas enrijecem,
homens envelhecem.

sangriarte

arte tem nadaver com fuzil. 
só se o fuzil for ela mesma.
arte pacificadora é natimorta,
é o feto do artista torturado.

sábado, 10 de novembro de 2012

d'esquina

ruas gastas,
duas mulheres.

duas cartas
nuas pedestres.

suas cascas
gastas despem.

meu adeus

meu adeus
vai por e-mail 
porque eu não 
valho nem um
reembolso postal.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

termo história


essa é a história
dos que a escrevem.

qual é a história
d'outros iletrados?

terão história os
analfabetos, e os
outros tipos todos
de humilhados?

seria a palavra
história mesmo
o termo certo?

qual é o termo
da história certa,
ou acerto histórico
desta pergunta?

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

arrimo

s'eu pudesse
viver de poesia,
eu nada faria,
nem rimar rimaria.

tríptico

toda interpretação é inviesada,
capítulos enormes feitos de nada,
assuntam tudo cheias de enleio,
chave pra uma porta só, sem veio.

poemas feitos desmetrificados,
juntando palavras c'outros significados.
olhos atento à  leitura estreita
das páginas brancas onde trança a teia.

uma rima sem ritmo ou rumo,
erres rimam com esses ou vice versa.
escritas, renovam o silêncio,
faladas re-verberam a conversa.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

umapa

teamo
como
umapa
lavra
cheia,
umapa
d'areia,
umapa
arte d'
aldeia.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

correria

quando você tiver
um tempo,
talvez queira viver.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

fevereireterno

outubros rubros
descubro nulos
os porvires seus

mata quente

a lufa de vento fresco
no início da noite quente
lembra de repente os
bichos no meio d'mato a
entoar renitente canto:
o grito assíduo do cigarro.

domingo, 28 de outubro de 2012

ausente amanhã

vivemos um tempo
turvo e sentimos
saudades do futuro.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

tensoreal


na tensão interna
das gotas,
paisagens surreais.

quadros

gota a gota
a moça
reenquadra
mundos
pela janela.


sábado, 20 de outubro de 2012

cotação

pagar
pra ver,
pagar
pra ter,
pagar
pra Ser
o que
a gente
quer.

movimento da massa

lutando com dança
corporifica em
movimento a mudança.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

poemas

tantos
poemas
fariam
durar
este
momento.

tantos
momentos
duram
estes
poemas
raros.

fazer
poemas
duros,
raros
momentos
estes.

durante
momentos
raros
faremos
tantos
poemas.

poemas
duram
pouco,
raros
momentos
breves.

tecelã

liquidação!
estampava
na vitrina.

liquidada,
trabalhava
na maquina.

liquefeita,
vendiam-na
na esquina.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

ficção

ficcionada
fixe o nada
fixo nada

passionafagismo

pegou
os dois
amores
de minhas
mãos,

comeu
os dois
como se
fossem
bombons.

artificial

bichomem
homobicho
arte fíccios

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

amantes

olhares silenciosos
eclipsam sentidos
e atos duvidosos.

cheiro doce

os odores e
dores de
dois amores.

lunares

grudado no céu,
como lua cheia
gravada em papel.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

logos

o que somos,
ex isto, ou
à quilo?

assim
existo,
ou desisto?

serenos,
poesia, ou
cama vazia?

penso logo
sinto. falo
logo minto?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

à brasileira

faltam-nos
tantas coisas,
até o pão
sobre a mesa.

terá sido
incompleta
a revolução
burguesa?

terça-feira, 25 de setembro de 2012

sentado

um dia
escrevi
mais do
que li.

gat'entelhado

o gato
entelhado
no cinza
do zinco.

fim da linha

antever a
hora
de descer.

poemarrogante

revi meus conceitos,
eram todos
mais que perfeitos.

léxico

a práxis,
os taxis
sem nexos.

os eixos,
os deixo
perplexos.

nos trópicos,
os óxidos
frenéticos.

femininodrama

calada a dama
prevê o drama,
feminina trama.

pé direito

o teto
é logo
acima
de mim.

percentual

a maior
parte dos
poemas,
sonhei.

a maior 
parte dos
problemas,
vivi.

morresse

morrer
e herdar
o que há
em nós.

fatos

ver pra
crer.
ler pra
saber.
subir pra
descer.

frida

a mulher
com gatos
na cama
entreatos.

domingo, 16 de setembro de 2012

vida

labirinto
desenhado
onde sempre
se esteve e
sem saída.

parcagrafia

as canetas
estão cheias
de tinta e
minhas idéias
dão pena.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

insolente verso

poetudo.
poenada.
poemudo.
poefala.
poemando.
manda
nada!

molenga

escrevo poema
invertebrado
palavra solta
todo quebrado.

oposto

desisto
de tudo.
do mar
e da tua.
do mundo
e da rua.
vou jogar
pedras no
lado de lá
da lua.

relativo

quando pensas
que era tudo
bate o vento e
sobra o nada.

ocultos

queria um beijo
no coração,
um sim ou não.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

aná logias

qualé a arte
da função?
qualé a arte
do motivo?
qualé a arte
da proposta?
qualé a arte
do porquê?
qualé a arte
do sentido?
qualé a arte
do engajado?
qualé a arte
da lógica?
qualé a arte
da forma?
qualé a arte
do tempo?
qualé a arte
da política?
qualé a arte
do absurdo?

domingo, 2 de setembro de 2012

convite

contendo
coisas
coloridas,

contemplo
o tempo
com a vida.

subito

a boca
subita
mente
atrai
distrai
subtrai.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

concretado

sendo feito cimento,
avesso ao poema
o homem sofrimento.

ser o que sou

ao mundo resmungo:
de fato retrato
meu ser vagabundo.

alturas

no meio da nuvem fria,
um cheiro doce
e uma vontade que ria.

madrugada longa

as rosas
estão lindas
no jardim.

lá fora
latem forte
os cães.

haverá
amanhã?

sábado, 25 de agosto de 2012

tensionamento

lá onde estica
a corda que
tensiona minha
cabeça aqui
na vida mesmo

duração

até
onde
vamos?

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

paralizarte

nada para
a arte,
diziam por
toda parte.

nada pára
a arte,
o artista
falou.

e a arte,
parou!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

ar tes ão

contaminou-se por
palavras e teceu
imagens tão feias.

visões

por não ter cortinas
o homem aprendeu a
dormir pouco e passou
a gostar das janelas.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

sustentabilidade

o que sustenta
o insustentável?

domingo, 5 de agosto de 2012

arte²

arte quer
mais arte

errando

o azar e
o acaso,
a criação e
a realidade.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

vago

todo trilho de trem
dois lados tem,
um vai outro vem.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

olhando

no meu horizonte
a infinitude,
ou o fim de tudo.

domingo, 22 de julho de 2012

gravidade

o peso das coisas,
o que cai
e o que flutua.

nada de novo

esse amontoado
de novidades
nos ancorando
num passado
tão remoto.

elipse

roda o tempo circular
o aço corre no chão
o astro some no céu.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

torrente

se desapego da vida
desato feito ribeirão,
mas o rio tem margem,
correnteza é sim e não.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

pretolho

bolas jaboticaba
olham pra mim
olhando pro nada.

por trás de tudo

vendo
desvendo
o mito
infinito.

faxina

não limpar
a própria
lama
aprisiona
alma.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

totalma

n'alma de poetas
gritam mitos,
ritos, desatinos.

terça-feira, 19 de junho de 2012

vedado

utopia
metira
o sono

per-forma

extra
vazão
de cri
ativa
idade

quinta-feira, 14 de junho de 2012

demasiadohumano

as vezes o mundo parece ter pernas. não pergunta nossa opinião. não é poossível acertar. erro. erro. erro. os instrumentos todos quebrando. fazendo o gesto, o movimento errado. quando decorei este texto? sonhei? inventei? de que centro diafragmático brota o xingo?de qual parte sai o amor? por onde é a saída do corpo? erro. erro. erro. uma conversa da calçada.sub-versões. literaturas poéticas. a técnica e o modernismo. erro. erro. erro. o belo e o berro. o elo e o erro. o gesto e o texto. o ferro e o gelo. berro. erro. ferro. testo.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

baús

como reciclar poesia
se no baú do todo dia
há tanta prosa vazia.

domingo, 27 de maio de 2012

estado do céu

céu é todo azul
até cert'altura
depois escurece
e o ar rarefaz
a imensidão em
preto do nada.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

andes

violência tectônica
n'altitude andina,
a rocha racha o gelo.

ubuntu

sem cada um
não haverá
nenhum.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

lutadoras

mulher em luta,
é revolução
na forma bruta.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

estação

tempo e vida avançam
outono estação fria
dia a dia folhas secam

quarta-feira, 9 de maio de 2012

transitório

embora chegasse
ficava partindo
pra tantos lugares

domingo, 6 de maio de 2012

bandidita

cem livros roubei
nem todos li
mas não me rendi.

no fundinho

a forma é
conteúdo
decantado.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

contradição

ser uma vanguarda
com tradição, família
e propriedade privada

sexta-feira, 20 de abril de 2012

serrana

a serra e o monte
o monte de serra.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

revolucionáriAs

revolução é
substantivo
feminino.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

azedume

porque o
espanto
ou pranto,

se tudo no
mundo perde
o encanto.

geométricoamor

amar amar
é amar ao
quadrado.

o quadrado
fechado nos
quatro lados.

quatro pontas
arestas ao lado
e o triangulo,
equilátero.

durar

e a vida dura
passageira
durante
dura doura
dura muito
e dura o tempo
e o presente
este ausente
nos faz e sente
que falta tempo
até pra dormir.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

solitude

o vento
invernal
da capital
faz bem
mas também
faz mal.

terça-feira, 10 de abril de 2012

longa noite

o pesadelo imenso
dormiremos até que
sonhos amanheçam.

pronde ir

migrar
ou alugar
um lugar?

ciúme

ela.
eu .
nós.
vós.
meu!

ocupado

eu deixo
a falta
do tempo
no fio
de cabelo

presente poético

poesia
me sai
me saia

aliterado

se prosa
soprasse
prosódia
sopramos

terça-feira, 3 de abril de 2012

destino

há quem diga
que já sabia
que poeta seria.

artista de feira
ou esteta
da baixaria.

sonhos

acordei.
pensei.
quando é
que vamos
juntar todos
os insônes
pra abrir as
comportas do
novo? quando?

domingo, 1 de abril de 2012

lebranca

um coelho
no quintal
não trouxe
ovos de cor
nem indicou
o buraco pro
país maravilhoso.

domingo, 25 de março de 2012

bolhas

tão perenes
quanto a
memória duma
bolha de sabão
explodíamos
a coerência
do dia
a ordem
das coisas

sábado, 24 de março de 2012

desaniversado

queria entender
o que sente e o
que pensa e o
que quer e o
que sonha
quando dorme.

queria entender
o que quero e os
quereres que
queremos juntos
e tudo o que não
queremos e o que
só queremos sós.

queria entender
mas não entendo
o gosto azedo do
doce do amor, não
entendo este desabor
este aroma acre
que fica pelo medo
de dizer, pelo silêncio
fundo - emoção.

queria entender
a morte e vejo o
amor fenecendo
na vida, na noite,
e não entendo.
ficamos mudos
diante do abismo.

nada dura e duro
mesmo só o aço.
p e r m a n e c e r
nada é durante só
o átomo o sentido
o gesto e o fogo.
sem paixão
a chama cinza
vira fumaça.

nada entendemos
e vamos lentos
rumo ao gigante
andamos muito
chegamos onde?

domingo, 4 de março de 2012

livre-se

respire.
não sufoque.
tenha todo o ar.
sugue a atmo-esfera.
encontre o que procura.
não retorne ao seu obstáculo.
não limite nem seja limite.
se não couber ainda,
fuja por ali.

inteiras

toda mulher
mulher toda

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

navagando

do alto
se vê o
mar que
navega.

o condor
altivo do
alto olha,
estratosférico.

feérico fere
o olho que
o mar vigia,
a noite.

a sobração

quando a sobra
soma o assombro
madrugada rara.

finagulha

pontiagudos
vazam sangue
e a palavra.

noturno

a silhueta
no tempo
me anoiteceu.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

humanapoeira

se somos
tão pequenos
mas miramos
o universo,
cravado pé
no solo só
nos resta
revolucionar.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

verboi

o trago e
o prazer.
o fazer
e o prazo.

dormindo

adormeci
em cima
da poesia
sonhei um
verso e
amanheci
sob a prosa.

versado

o verso
adverso
submerso
re verso

diuturno

meu cancer
é o trago
cotidiano

sempreigual

re pe
ti ti
voverso

domingo, 5 de fevereiro de 2012

no hay la paz

donde
estas
La Paz?

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

pequenos pinheiros

o que é mais ilegal?
o aborto ou uma
penitenciária cheia de mães?

milhares de imigrantes
ilegais ou a milheira de
candidatos eleitos?

os que ocupamos prédios
a denunciar o errado,
ou os que nos desocupam
a espancar o que é certo?

trinco o meu grito oco,
mãos ante a face, eco.
A liberdade ainda se
ancora nas gargantas.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

nada mudou

naquele tempo
ainda éramos
somos ainda
crianças.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

nonada

silêncio
e o mudo.
o centro
e o ruído.

gama

a luz entre
a luz muda
a cor e a
temperatura

atlântica

uma gota do mundo
a água fria
tamanho da ilha.