quinta-feira, 30 de junho de 2011

pro futuro

no sonho dela a
palavra errática
brinca com a vida
de forma lunática

terça-feira, 21 de junho de 2011

aquela luta

quando foi?
junho, dois
mil e sete.
quantos eram?
cento e doze,
todos jovens.
O que faziam?
lutavam.

peito deserto

quando a vida é
feriado prolongado,
só longa espera,
tudo parado.

nãopassarão

se nos forçam
entrar pelas
janelas,
quando
dentro
só podemos
defenestrá-los.

vinte de junho de dois mil e sete

enquanto
fecharem
as portas
da História
entraremos
pelas janelas

segunda-feira, 20 de junho de 2011

cotidianoverso

qual a chave
pra poesia
cotidiana?
pouca palavra,
forma refeita,
rima mal feita.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

poesia presta

palavra
mineral
presta
poesia
cotidiana

sede

um brinde
e goles
de poesia

workforca

deus
aluga
quem
cedo
madruga.

vigias

soldados
acordam
cedo
para
matar
nossos
sonhos.

terça-feira, 14 de junho de 2011

beramar

pra quando
outra onda
chegar

segunda-feira, 13 de junho de 2011

perdido

meu coração
grande demais
pro que sinto
minha mente
pouca demais
pro que sonho.

sábado, 11 de junho de 2011

desgaste

essas palavras
assim engrenadas
ficam acabadas

pronde vamos

de querer
e de ter
já não
saber o
que fazer

putaria

pus numa caixa
uma estrofe de
palavra baixa.

meu silêncio

este ruído
que tenho
ainda será
o barulho
do mundo.

[fuga]

esta poesia
será sempre
minha saída.

terça-feira, 7 de junho de 2011

heartbook

pra quando
o livro da
cara puder
abrir nossos
corações.

juvenilismo

só jovens pra mudar.
não basta ser jovem,
ainda tem que lutar?

domingo, 5 de junho de 2011

encontronírico

encontrar
num sonho
abraçar
dar notícias
do frio
um motivo
pra lutar
ser uma
mensagem viva
nos teus sonhos
materialistas

nossa mente

não é possível
ser sincero
com o nosso
subconsciente.
ele calado,
mente-nos.

ondas

nem o
mar me
acalma
mais.

momento

já não
quero
ser
agora.
sonhar
pra ser
depois.

quatranos

já faz
este
tempo
que me
caiu a
ficha.

confuso

se dizem
endureça
ouço
entorpeça.

sábado, 4 de junho de 2011

censor

in
publi
cável

sexta-feira, 3 de junho de 2011

re-memorar

e hoje
aqui
quem se
atreve
a falar
em greve?

suicídio

eu
morri
hoje.

apressado

só corro.

grevestudantil

dois mil e quatro
cinco seis ou sete.
lutando sempre,
onde quer que estivesse.

destelado

em junho
empunho
bandeiras,
ombro a
ombro
com nossas
fileiras.

queresia

poesia.
pra que
te quero?

saudade

o fóda
de viver
longe é
o medo
permanente
de perder
alguém que
não se viu
ontem.